Dois grupos empresariais que fornecem alimentação para hospitais públicos, restaurantes comunitários e presídios foram alvos de 27 mandados de busca e apreensão, na manhã do dia 11 de dezembro. Os investigadores são suspeitos de fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, falsidade documental e organização criminosa.
Os despachos – expedidos pela Justiça do DF – foram cumpridos na capital federal, em Goiás e em São Paulo por agentes da Divisão Especial de Repressão à Corrupção da Polícia Civil e do ministério público.
Segundo coordenador da operação, o delegado Leonardo de Castro, os suspeitos eram investigados havia oito meses.
O sistema eletrônico usado para fraudar o processo faz lances automáticos. Com isso, impedia que outras empresas emplacassem lances de forma legal.
Os grupos empresariais são suspeitos, ainda, de terem cometido outros tipos de fraude a licitações. As investigações também apontam indícios da participação de servidores do governo no esquema.